O bilhete deixado por um menino que acordou do coma e, antes de morrer, disse que Jesus é real, é um lembrete de que a fé, nas mãos de uma criança, tem o peso da verdade
Gente, Jesus do céu! Uma história atravessou a internet e silenciou até os mais apressados: a de um menino que, após anos em coma, despertou por instantes, e com papel e caneta, escreveu ao pai: “Jesus é real”. Minutos depois, partiu. O bilhete, com uma caligrafia trêmula e sagrada, foi o último gesto de um corpo cansado, mas de uma alma em paz. Em tempos de incredulidade e ceticismo barulhento, essa breve frase, escrita com mãos frágeis, rompeu as fronteiras da lógica e da razão para tocar diretamente no coração da fé.
Eu acredito que ele viu Jesus. Não por devoção cega, não por desejo emocional, mas por um princípio simples e absoluto: as crianças não mentem quando estão prestes a partir. E, mais do que isso, porque já nos foi dito, pelo próprio Cristo, que “Deixem vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus” (Mateus 19:14). É no olhar puro, na entrega sem cálculo e na fé sem arrogância dos pequenos que se revela o céu mais verdadeiro. Se alguém pode enxergar o invisível sem medo, é uma criança. E quando ela diz que viu Jesus, talvez devêssemos simplesmente ouvir.
A lógica do mundo adulto questiona, duvida, busca explicações médicas, sinapses, estímulos cerebrais finais. Mas há algo que a ciência está quase pegando: o instante em que a alma sabe que está voltando pra casa. O menino não pediu comida, não gritou, não reclamou. Não teve medo. Ele só quis registrar. O que ele viu era importante demais pra ficar no silêncio. E esse gesto, tão simples e tão profundo, diz mais do que qualquer teologia: Jesus é real e o menino fez questão de nos lembrar disso antes de partir.
Essa história não é para converter, provar ou convencer. Ela é para confortar. É para aqueles que já perderam alguém e se perguntam se há algo depois. É para os que oram em silêncio, mas andam cansados da ausência de sinais. Talvez esse menino tenha sido o sinal. Um bilhete escrito com a tinta mais pura que existe: a fé de uma criança. Ele não escreveu para um mundo inteiro. Escreveu para o pai. E, sem querer, escreveu para todos nós.
Que a gente nunca perca essa sensibilidade. Que, diante da correria e do caos, ainda possamos parar para sentir o sagrado quando ele passa. E que, um dia, quando for a nossa hora, possamos também ter essa mesma coragem de dizer, com a alma leve e o coração em paz: “Jesus é real”. Porque, no fundo, a última palavra, como a desse menino, sempre será Dele.
